Para a APED, a grande prioridade para o setor e para o país neste momento pós-pandemia é a qualificação e requalificação das pessoas.
A APED partilhou a sua visão sobre a importância do próximo Orçamento do Estado e do PRR na última edição do Dinheiro Vivo. Gonçalo Lobo Xavier antecipa que até 11 de outubro se vai assistir a negociações pelos partidos mais esquerda “para viabilizar um documento fundamental para a estabilidade política e fiscal, que este ano assume particular relevância num contexto de pós-pandemia”. O diretor-geral da APED aponta a necessidade de estabilidade na legislação laboral e a existência de medidas que reforcem a capacidade de financiamento das empresas. “O futuro de Portugal numa União Europeia que prepara a descarbonização da sua economia depende, em grande medida, da vitalidade das suas empresas que, no caso particular da distribuição, estão muito motivadas para este desafio”, afirmou Gonçalo Lobo Xavier.
Quanto ao PRR, o diretor-geral da APED considera ser “uma alavanca indispensável para sustentar a transição digital e verde e deve prever verbas que apoiem o desenvolvimento de novos processos, tecnologia e equipamentos”. Gonçalo Lobo Xavier encara a qualificação e requalificação das pessoas como um passo fundamental neste momento pós-pandemia. “E preciso perceber que há uma enorme necessidade de capacitar novos e atuais recursos humanos às mudanças, assim como estimular o crescimento e a inovação. O Estado pode regular e orientar, mas tem de ouvir as empresas que são as verdadeiras impulsionadoras da mudança”, conclui.