A preferência por negócios com entregas amigas do ambiente, o uso de lockers como opção para entrega de encomendas e lojas de proximidade são as três grandes tendências de e-commerce apontadas pelo Barómetro e-Shopper 2021, elaborado pela DPD.
De acordo com o relatório, cerca de 82% dos consumidores online defendem que as marcas devem ser ambientalmente responsáveis. Contudo, apenas 50% destes consumidores admitem adquirir produtos sustentáveis sempre que possível e relativamente à disposição de pagar mais por produtos e serviços que respeitem o ambiente são apenas 43% que afirmam fazê-lo.
O critério da sustentabilidade é cada vez mais considerado nas escolhas dos consumidores também nas entregas. 70% dos inquiridos admitem que é mais provável optarem por um site, retalhista ou app que tenha opções de entrega amigas do ambiente, com a maioria dos e-shoppers (58%) a apontar as entregas através de veículos de emissões reduzidas.
O estudo revela ainda as preferências dos consumidores para as entregas, sendo dada nota à preferência por alternativas à entrega no domicílio, com maior conveniência em termos de horários e de sustentabilidade. Apesar de serem apontadas como a 4.ª opção, atrás da residência, local de trabalho e loja do retalhista, as lojas de proximidade começam a afirmar-se como alternativa, representando 10% das opções mais utilizadas. A novidade deste estudo é a menção de cacifos inteligentes de entrega (lockers), com 3% das preferências dos consumidores, revelando uma tendência para o seu crescimento.
No que se refere à categoria de consumo, três em cada 10 consumidores compra regularmente online frescos e bebidas, sendo a categoria que teve o maior crescimento entre 2019 e 2021 (+16%), seguida da categoria mercearia (+10%) e calçado (+8%).
O Barómetro e-Shopper 2022 da DPD teve por base 23.394 entrevistas a consumidores online que tenham encomendado bens físicos via online desde janeiro de 2021, com mais de 18 anos, de 21 países europeus e de 12 países fora do continente europeu (África do Sul, Brasil, China, Filipinas, Índia, Indonésia, Malásia, Rússia, Singapura, Tailândia, Turquia e Vietname). Em Portugal, o relatório contou com um total de 1.050 inquéritos.