Bem-estar determina novas prioridades do consumidor na pós-pandemia

16-03-22

A evolução da pandemia levou os consumidores a desenvolveram novas prioridades e a procurarem experiências de compra e produtos que respondam às suas necessidades, aponta o mais recente relatório Consumer Outlook da NielsenIQ.

O relatório demonstra que 74% dos inquiridos admite que as suas prioridades e hábitos de compra foram afetados pela Covid-19, sendo que 30% refere que tem prioridades inteiramente diferentes das que tinha em 2019. Os dados mostram que existe uma crescente preocupação com o bem-estar físico e mental, com a segurança financeira e com o planeamento de situações imprevistas, que moldam as novas necessidades do consumidor, em detrimento de viagens ao estrangeiro ou eventos.

Pressionados pela inflação e pelos constrangimentos na cadeia de abastecimento, os consumidores procuram agora produtos e serviços que satisfaçam o consumo e estilos de vida em casa e a gestão de um orçamento mais apertado. Cerca de 56% dos inquiridos refere que está a gastar mais nas suas compras semanais do que há seis meses e existe uma tendência para as pessoas terem menos despesas fora de casa, como em restaurantes.

Num contexto económico cada vez mais volátil, o relatório revela que as empresas que forem proativas, anteciparem a mudança de perspetivas dos consumidores e considerarem diferentes cenários estarão bem posicionadas para responder às novas necessidades dos consumidores e à evolução da economia.

Para além dos hábitos de consumo, o relatório apresenta a forma como os inquiridos consideram adaptar-se à evolução da pandemia nos próximos 12 meses. Quase metade (47%) afirma que viveria com algum cuidado caso a Covid-19 continuasse a ter impacto e apenas 16% disse que viveria sem medo. Relativamente à diferença entre vacinados e não vacinados, o relatório demonstra que a maioria dos vacinados afirma que iria ter algum cuidado, enquanto que 26% dos consumidores não vacinados viverá sem medo. Contudo, a dose de reforço da vacina também tem impacto nas perspetivas do consumidor, com 23% a admitir viver sem medo da pandemia.

Para aceder ao relatório Consumer Outlook da NielsenIQ, aceda aqui.

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