APED reúne com DGS para defender reabertura de todo o retalho especializado

8-05-20

A APED defendeu, junto da Direção Geral de Saúde (DGS), a retoma das atividades económicas e a reabertura imediata de lojas de retalho especializado.

Para a APED, esta abertura deve ser independente da dimensão e localização das lojas e com base no exemplo das boas práticas de proteção e segurança aplicadas proactivamente desde o primeiro momento da pandemia COVID-19, pelos seus associados da distribuição alimentar. A associação que representa 163 empresas entende que as mesmas medidas de segurança podem ser aplicadas com a mesma eficiência no retalho especializado.

Em reunião com Graça Freitas e a sua equipa, a APED e um conjunto de associados representativos de áreas de negócio – têxtil e vestuário (C&A), eletrónica de consumo e livros (FNAC), mobiliário (IKEA), retalho variado (El Corte Inglés), retalho alimentar (Modelo e Continente) – apresentaram as suas orientações e regras de segurança para colaboradores, consumidores e organização de loja.

“Reiterámos junto da DGS que a reativação das lojas não deve estar dependente da sua dimensão, mas das condições de proteção e segurança que conseguem proporcionar.  As regras aplicadas nos super e hipermercados são um bom exemplo de medidas desta natureza que podem ser adotadas pelas restantes lojas. Note-se, ainda, que a reabertura dos espaços localizados em centros comerciais oferece uma proteção acrescida aos consumidores, que terão assim um duplo filtro de segurança: no acesso a ser controlado à entrada destes centros e na entrada das lojas”, explicou Isabel Barros, Presidente da APED.

A Presidente da APED referiu ainda a colaboração que tem sido desenvolvida com a Associação Portuguesa de Centros Comerciais que está a elaborar um guia de segurança para o acesso e circulação nas zonas comuns dos Centros Comerciais e que será crítico para controlar e disciplinar o fluxo de clientes nestes espaços.

Cerca de 2/3 dos associados da APED estão integrados no retalho especializado (não alimentar) e empregam 40 mil colaboradores diretos. O setor tem vindo a contribuir para o desenvolvimento económico do país através da criação de emprego e de soluções inovadoras para os consumidores e, por isso, “é imperativo que reabra o quanto antes”, sublinha Isabel Barros.

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