O retalho especializado deve fazer parte do “primeiro movimento de abertura gradual” da economia, defendeu hoje, Isabel Barros, presidente da APED, em declarações à Agência Lusa.
Este segmento – que inclui cadeias de têxtil, calçado, desporto, mobiliário, eletrónica de consumo – foi fortemente afetado pelo encerramento de lojas, com uma parte das empresas em ‘lay-off’ e, neste sentido, Isabel Barros sublinhou que “o retalho especializado está sofrer com esta crise”.
“Pedimos uma reabertura com responsabilidade [do setor], mas uma abertura rápida”, afirmou a responsável, apontando que quanto mais tarde, mais difícil será a recuperação económica destas empresas.
“Queremos regras harmonizadas entre todos e não discriminatórias, não podemos estar a discriminar o pequeno comércio do grande comércio”, defendeu, na sequência de notícias que dão conta de que o pequeno comércio poderá abrir já em maio.
A presidente da APED destacou que tem mantido o “bom diálogo” com o Governo, nomeadamente com o Ministério da Economia e deixou a mensagem: nós somos aqueles que estão mais bem preparados”, apontando que há retalhistas que já estão a preparar a reabertura.