Acelerar o desconfinamento, assegurando todas as medidas de segurança e de saúde pública, é para a APED um passo essencial para a recuperação do setor do Retalho e da economia nacional.
Esta foi a mensagem passada pelo Diretor-Geral da APED, Gonçalo Lobo Xavier, na entrevista “A Vida do Dinheiro” do Dinheiro Vivo e TSF desta semana, que vincou que o setor continua comprometido em seguir as medidas impostas pelo Governo, como o distanciamento social nas lojas, o manuseamento de álcool gel e o uso de máscara, mas aponta que o rácio de pessoas por m2 não pode ser tão baixo.
“Continuar a ter o rácio de cinco pessoas por 100m2 em todos os espaços comerciais é uma teimosia sem paralelo na Europa. Com os atuais números da pandemia, era um sinal importante subir esse rácio, com especial impacto para a retoma do retalho especializado, que está a sofrer com tanto tempo de paragem”, aponta Gonçalo Lobo Xavier.
O Diretor-Geral da APED notou que seria muito positivo para o setor conseguir manter o nível de emprego atual, mas apontou a necessidade de haver estímulos na economia para que as empresas consigam corrigir balanços, fazer investimentos e manter empregos.
Sobre a imposição do teletrabalho até ao final do ano, Gonçalo Lobo Xavier diz ser “preciso desconfinar e que as empresas retomem ritmos de trabalho sem pôr em causa a saúde pública. Definir já que o teletrabalho é regra até ao final do ano é meterem-se demais na vida das empresas”.
O Diretor-Geral da APED apelou à valorização das carreiras no setor. “Temos de valorizar cada vez mais a carreira na distribuição – supers e outras áreas. Trabalhar numa carreira para a distribuição é hoje complexo, interessante e desafiante, a digitalização de processos obriga a outro tipo de competências e temos de apostar mais na formação das pessoas, explorar a questão interessantíssima de oferecer aos colaboradores diversas possibilidades de carreira dentro das insígnias”.
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