Eixos estratégicos

PESSOAS

 

As Pessoas são o centro de toda a estratégia do setor do Retalho e Distribuição. São o maior ativo de Portugal e do setor. São a força motriz que todos os dias contribui para o desenvolvimento económico do país e, por conseguinte, para a criação de mais emprego.

A formação é, sem sombra de dúvidas, a chave que anula a discrepância entre a qualidade da procura e a da oferta, quando o perfil de colaborador se pretende cada vez mais especializado e com maiores competências técnicas.

Como tal, o setor aposta continuamente na formação dos seus colaboradores para fechar o gap entre competências e necessidades e acelerar de forma concreta as adaptabilidades dos recursos em benefício da sustentabilidade e competitividades futuras. Assim o fez e continua a fazer porque acredita que o retorno deste investimento responde às exigências dos consumidores, dos portugueses.

É crucial promover a qualidade das condições laborais, a igualdade de género e o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional, mesmo em tempos de conjuntura económica menos favorável, o que exige mais esforço e compromisso das empresas.

Os vários benefícios e a igualdade de oportunidades que as empresas proporcionam aos seus colaboradores fortalecem o seu sentimento de pertença, o otimismo e bem-estar global.

ECONOMIA DO FUTURO

 

O setor do retalho é, provavelmente, um dos setores que maior contributo tem dado para o modelo de Economia do Futuro. Um modelo fortemente ancorado nos desenvolvimentos tecnológicos que têm feito florescer novas atividades e novos processos. A sua aplicação mais comum é o e-commerce, mas também a introdução da robótica nos processos de logística, da inteligência artificial, do blockchain e dos smart payments.

O setor está consciente das metas tecnológicas a alcançar e do importante papel da inovação e empreendedorismo, bem como dos desafios que este modelo coloca ao longo da cadeia de valor, nomeadamente:

  • O consumidor do futuro é cada vez mais volátil e exigente, pelo que é essencial que as empresas encarem esta revolução tecnológica como forma de poderem estar mais próximas das suas necessidades.
  • A “Economia do Futuro” exige um compromisso e uma capacidade de adaptação de todos os agentes que fazem parte do processo económico – da indústria ao poder político, governo e administração.

SUSTENTABILIDADE

 

A sustentabilidade é um desafio global, que a todos diz respeito, pois é cada vez maior a necessidade de garantir o desenvolvimento social e económico, sem reduzir ou anular a existência dos recursos naturais disponíveis para as próximas gerações.

A cooperação entre os vários intervenientes na cadeia de abastecimento permite a integridade, transparência e eficácia dos resultados e este é um princípio que o setor da distribuição defende na sua atuação. Na APED, pautamos pela melhoria contínua do desem­penho ambiental do setor e o incentivo à transição para uma economia mais circular e de baixo carbono, preservando sempre o valor dos produtos e o uso eficiente dos recursos.

No retalho, a defesa do bem comum, do desempenho ambiental, do consumo sustentável e do bem-estar dos clientes e dos colaboradores é uma prática indiscutível. Para além de já terem sido introduzidas boas práticas na área da sustentabilidade, várias são as campanhas de informação e sensibilização do consumidor já realizadas.

Conheça a Carta de Sustentabilidade da APED

COMPETITIVIDADE E ÉTICA

 

A promoção da concorrência e da competitividade deve ser tão ambiciosa como ética. Esta tem sido uma das máximas no setor do retalho, que tem apostado em modelos de relacionamento justos com todos os seus parceiros em toda a cadeia de valor (quer a montante, quer a jusante, desde produtores e fornecedores até ao cliente), defendendo práticas comerciais equitativas como instrumento para o crescimento de todos.

Têm sido vários os exemplos de acordos de autorregulação das relações entre os diferentes elos da cadeia, sendo um dos quais o Código de Boas Práticas na Cadeia Agroalimentar (que junta APED, CAP, CCP, CIP, CONFAGRI, CNA). Além do contexto nacional, a competitividade também requer um quadro legislativo que permita a concorrência num mercado com players internacionais, sobretudo quando nos referimos ao e-commerce. Adicionalmente, há uma outra escala de especial relevância: o consumidor. Como tal, é importante promover a partilha das boas práticas com o consumidor, numa lógica de informação e transparência.